quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Flores

Flores deixadas sobre a carteira, algumas letras juntas simbolizando um possivel afeto platônico. Foi o dia, acontecimentos inesperados dispostos em ordens diferentes. Um possivel intervalo, uma surpresa em "random". Desde o início tinha uma "leve" suspeita de quem era, pensei comigo: Ah, o verde e a pele de neve me perseguem, isso já é uma sina, mas "whatever"! Contarei do inicio. Acordei em meio ao marasmo do primeiro pensamento do dia, me animei com o café e nesta manhã o cigarro não fez parte do "menu" (já começa por ai). A suposta anorexia ainda é latente, mas fazer o que, tudo na minha vida pulsa demais. Após uns minutos, Chego em meu destino, a posto pra dar continuidade as coisas (literalmente), esqueço algumas horas a derrota. No término, parto em busca de possiveis refeições(café e cigarro). Entretanto, o gosto do cigarro estava amargo, e o café estava "forte" demais. Resolvi jogar, e a seguinte ação inesperada, regugitando palavras, falei: Um suco, por favor? Acredite, isso foi estranho até pra mim. Peguei minha bolsa e fui pra o lugar onde eu comprei horas pra estar. Sento, tudo corre normal, até a volta de uma pausa esperada. Flores sob a carteira em meio a um papel. Certamente, já sabia de quem era, o sorriso oscilante de quem está a espera de algo é sempre muito transparente. Entretanto, não podia escrever no seu verso pra mandar de novo. E com uma ação altamente decidida pra futuramente jogar o bilhete... a fiz. Percebi que as flores feneceram na hora, e seu sorriso que antes oscilava ficou continuo como riscos brancos em céu azul. Ela confiava tanto em suas intenções e na sua beleza, que deixou de imaginar que o bilhete seria lixo um dia, e assim, recebeu a negação, fiz tudo parecer casual pra não machucar, um breve gesto pra jogar o bilhete de canto, e uma belo sorriso sério de que suas intenções não foram aceitas. E um tchau de indiferença...

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