Ele levantou da mesa, com o rosto cortado frente a porta de vidro. Suavemente pegou o casaco de sua companhia e a vestiu de forma carinhosa. Assim, deu sua mão pra ela, de forma que ela facilmente a tivesse. Seguiram até o carro, ele abriu sutilmente a porta pra ela, entre sorrisos e felicidades eles sairam. Imaginei o quanto eles sofreram pra chegar naquele estado, naquela calmaria, os invejei como nunca. E ao mesmo tempo fiquei feliz, pelo menos há alguma coisa pra se espelhar. Mas, eu sempre bato na mesma tecla: procuramos simetrias onde só existem convenções. Sinceramente, é a mais pura realidade falsa. Hoje, me dei conta que as unicas palavras que troquei foram um bom dia com colegas de trabalho, e que a vontade era de discutir sobre as coisas realmente importantes, as coisas que não se pode ter nas mãos como algo concreto, as coisas que estavam além dos horizontes, a terra onde os cisnes tombam, as ânsias de todas as inquietações noturnas. Enfim, o calor das mãos...
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"Imaginei o quanto eles sofreram pra chegar naquele estado, naquela calmaria, os invejei como nunca. E ao mesmo tempo fiquei feliz, pelo menos há alguma coisa pra se espelhar. Mas, eu sempre bato na mesma tecla: procuramos simetrias onde só existem convenções."
ResponderExcluirÚnico! Muito bom!