Ele levantou da mesa, com o rosto cortado frente a porta de vidro. Suavemente pegou o casaco de sua companhia e a vestiu de forma carinhosa. Assim, deu sua mão pra ela, de forma que ela facilmente a tivesse. Seguiram até o carro, ele abriu sutilmente a porta pra ela, entre sorrisos e felicidades eles sairam. Imaginei o quanto eles sofreram pra chegar naquele estado, naquela calmaria, os invejei como nunca. E ao mesmo tempo fiquei feliz, pelo menos há alguma coisa pra se espelhar. Mas, eu sempre bato na mesma tecla: procuramos simetrias onde só existem convenções. Sinceramente, é a mais pura realidade falsa. Hoje, me dei conta que as unicas palavras que troquei foram um bom dia com colegas de trabalho, e que a vontade era de discutir sobre as coisas realmente importantes, as coisas que não se pode ter nas mãos como algo concreto, as coisas que estavam além dos horizontes, a terra onde os cisnes tombam, as ânsias de todas as inquietações noturnas. Enfim, o calor das mãos...
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
Transcendendo...
O sol me aqueceu pela manhã. Em meio a um tempo descompassado com tudo, o sol estava lá. Percebi que havia crescido pequenas flores onde eu sempre passo. Risadas inocêntes faziam parte do cenário. Pensei, é assim que deve ser. Aquilo foi acolhedor, tudo fazia parte da ótica, e os sentidos não eram impostos por mim (pelo menos ali). Fechei os olhos, tendo o verde como a ultima impressão, era uma enorme explosão de pensamentos, imagens, anseios. Andei até o inesperado, com um sorriso de quem faz sua primeira viagem sozinho - sem nem ao menos conhecer seu destino; sem ao menos saber o que espera, só com a ânsia por algo novo. Tentei colocar as telas nas caixinhas menos empoeiradas. Mas era melhor filtrar, porque tudo era novo, e se eu lembrasse, tudo ficaria velho. Continuei a caminhar, uma senhora me sorriu sem cobrar nada - retribuí. O park parecia infinito, a água do lago me despia sem pudores, mas eu não me importava, enquanto o sol estivesse lá, tudo era nada e nada era tudo. Hoje, vi as coisas simples de números áureos, elas transcenderam a mim como se tivessem sido encenadas. E no caso, eu era o espectador. Aplaudi de pé, exibindo um sorriso com raios de satisfação...enquanto o sol descansava no horizonte.
domingo, 6 de setembro de 2009
Apresentação, definições, descontruções...
Uma tentativa frustrada de escrita regada de palavras aleatórias dispostas em uma "ordem" de estética agradável; Conjunto de sentimentos passados que nunca existiram na verdade; a ausência de sentido com cargas de impulsos sinestésicos; idealizações de coisas e lembranças desprovidas de importância; verdades falsas sobre possiveis "Déjà vu" de momentos e cenários que nunca você esteve e nunca estará; mensagens carregadas de palavras movidas pelo esmo do acaso. Em meio a tudo acontecendo à sua volta, sejam bem vindos a está longa e perplexa estrada a lugar algum.
"Perder-se também é caminho"...
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